O estudante de direito, cabo Moisés, matou a ex-companheira no dia do pedido judicial para dissolver a união estável. A câmera de segurança flagrou a intenção de matá-la.
No último sábado (6), uma notícia perturbadora abalou a comunidade de Arapiraca, no agreste alagoano. Um policial militar envolvido em um caso de divórcio tirou a vida de um colega de farda, tentou atacar sua ex-companheira e, por fim, cometeu suicídio. A tragédia foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas.
Os tristes eventos evidenciam a gravidade das situações envolvendo separação e desfechos violentos. É essencial buscar ajuda e apoio em casos de conflitos familiares que possam levar a desfechos trágicos. É fundamental estar atento aos sinais de alerta e jamais hesitar em buscar auxílio profissional quando necessário. A violência doméstica, infelizmente, ainda é uma realidade em nossa sociedade e todos devemos estar vigilantes para prevenir novas tragédias.
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O divórcio que culminou em tragédia
O cabo Moisés da Silva Santos, de 31 anos, tirou a vida de sua ex-companheira no exato dia em que ela entrou com um pedido judicial para reconhecimento e dissolução de sua união estável. Todo o trâmite jurídico, similar a um divórcio, tinha como objetivo oficializar o fim do vínculo entre o casal.
Os eventos que levaram à tragédia
O cabo, já envolvido com outra pessoa, revelou a indivíduos próximos sua intenção de se dirigir à casa de sua ex-companheira com a intenção de tirar sua vida. Não se pode afirmar com certeza se o crime estava ligado ao pedido de separação, apesar da coincidência das datas dos acontecimentos.
Ao tomar conhecimento da ameaça, o soldado Eudson Felipe Cavalcante Moura, de 24 anos, pertencente ao mesmo 3º Batalhão da PM e que já tinha colaborado com Moisés em operações passadas, dirigiu-se à residência da mulher com o intuito de conversar com seu colega de farda e impedi-lo de cometer o crime. Imagens de uma câmera de segurança instalada na rua onde a mulher vivia capturaram o exato momento em que Moisés chega em um veículo branco e é abordado por Eudson.
O desenrolar trágico da situação
Após uma breve conversa que durou menos de um minuto, Moisés saca uma arma e atira à queima-roupa, ceifando a vida de seu colega instantaneamente. Em seguida, o policial militar invade a casa de sua ex-companheira, disparando contra ela e causando ferimentos superficiais em seu braço e cabeça, antes de se suicidar no local.
Outras câmeras de segurança registraram a mulher ferida fugindo de sua residência após os disparos. Ela foi prontamente levada ao Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, onde os socorristas informaram que ela não corre risco de vida, embora o boletim médico ainda não tenha sido divulgado pela unidade hospitalar.
O comunicado das autoridades
Além de policial militar, Eudson também era estudante de direito na Uneal (Universidade Estadual de Alagoas). A instituição emitiu um comunicado lamentando o trágico ocorrido e descrevendo o universitário como ‘inteligente, atencioso e apaziguador’.
Este é mais um caso que coloca em evidência a necessidade de lidar com questões emocionais de forma saudável, especialmente em situações de separação e divórcio, para evitar desfechos trágicos como este. A violência nunca é a solução.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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