Sexo meses de guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Mais de 34 mil mortos e reféns ainda retidos. Fonte: Agências de notícias internacionais.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou em discurso na última sexta-feira (5) que a comunidade internacional precisa agir de forma mais incisiva para promover a paz em regiões assoladas pela guerra, como no Oriente Médio.
Os recentes acontecimentos no conflito entre Israel e Palestina têm gerado preocupação global, com diversas nações se manifestando sobre a necessidade de diálogo para evitar uma escalada de combate na região.
Decisão de Netanyahu em relação à Guerra em Gaza
Netanyahu reiterou que Israel não aceitará um cessar-fogo até que o Hamas liberte todos os reféns israelenses capturados há seis meses, durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023. Essa postura do primeiro-ministro foi tomada no mesmo dia em que as Forças Armadas de Israel retiraram a 98ª Divisão da Faixa de Gaza.
De acordo com um porta-voz do Exército, não há mais tropas ativas no sul do enclave, área onde os ataques israelenses se concentraram ao longo desses seis meses de conflito. O porta-voz explicou ao portal Haaretz que a decisão de retirada se deu pelo ‘esgotamento de todas as operações de inteligência e combate na região’. Ele negou qualquer influência de pressões externas, como a do governo dos Estados Unidos sobre Netanyahu. Segundo o porta-voz, o exército israelense cumpriu seu papel na região, eliminando milhares de membros do Hamas.
A saída das tropas permitirá que os palestinos retornem às suas casas. A missão inicial era desmantelar a Brigada Khan Yunis do Hamas, que foi cumprida. No entanto, a segunda missão de devolver os reféns falhou.
A operação no complexo hospitalar de Al-Shifa foi um dos fatores que contribuiu para a decisão de mudar a percepção em relação ao combate no sul da Faixa de Gaza, conforme explicado pelo porta-voz das Forças Armadas.
Próximos passos e negociações em meio ao conflito na Faixa de Gaza
Os militares israelenses ainda não têm planos completamente definidos, mas já planejam designar três divisões para a fronteira da Faixa de Gaza, além de manter a presença no Kibutz de Kissufim.
Enquanto isso, o Egito se prepara para sediar uma nova rodada de negociações com o objetivo de alcançar um cessar-fogo e um acordo para a libertação dos reféns. Desde o início da guerra, cerca de 1.200 israelenses foram mortos em ataques do Hamas, enquanto 33 mil palestinos perderam a vida nos contra-ataques de Israel. A situação ainda envolve centenas de reféns à espera de libertação.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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